*Sobre o Homem*
Um tratado sobre o homem?
Quem há de desvendá-lo bem
Com capa de lobisomem
Na sexta-feira sempre vem
Feri-lo é ânsia dos humanos
Aboná-lo mira dos enganos
O que está detrás desta porta
Trancada com as sete chaves
Há correntes que não deporta
De todo tamanho e entraves
Nos genes, há força oculta
Na educação o cerne da culpa
Dos medos que vem da raiz
Na força o poder patriarcal
Do povo a sentença- juiz
Na palavra o poder Divinal
Em cada nação a história
Nos erros a culpa inglória
Qual a máxima da verdade
Nem os credos contradizem
Da criação em intensidade
Os modelos sempre dizem
Apenas o EU os olhos veem
Onde encontrar os que creem
Na multidão do anonimato
Os homens fazem-se deuses
Na palavra um réu caricato
Ou no passado dos adeuses
Vive o homem socialmente
Como um vidente carente
Faz das suas extravagâncias
O jantar perfeito com velas
Apagam todas as fragrâncias
Sem o colorido das telas
Ai do amor que sem destino
Perdeu-se na vaga desatino
Perdi os passos na multidão
Senhor mereço teu perdão
Construí uma história banal
Perdeu-se sob um vendaval
Na sabedoria das evidências
Fugi, sem asas, resistências
Um tratado sobre o homem?
Quem há de desvendá-lo bem
Com capa de lobisomem
Na sexta-feira sempre vem
Feri-lo é ânsia dos humanos
Aboná-lo mira dos enganos
O que está detrás desta porta
Trancada com as sete chaves
Há correntes que não deporta
De todo tamanho e entraves
Nos genes, há força oculta
Na educação o cerne da culpa
Dos medos que vem da raiz
Na força o poder patriarcal
Do povo a sentença- juiz
Na palavra o poder Divinal
Em cada nação a história
Nos erros a culpa inglória
Qual a máxima da verdade
Nem os credos contradizem
Da criação em intensidade
Os modelos sempre dizem
Apenas o EU os olhos veem
Onde encontrar os que creem
Na multidão do anonimato
Os homens fazem-se deuses
Na palavra um réu caricato
Ou no passado dos adeuses
Vive o homem socialmente
Como um vidente carente
Faz das suas extravagâncias
O jantar perfeito com velas
Apagam todas as fragrâncias
Sem o colorido das telas
Ai do amor que sem destino
Perdeu-se na vaga desatino
Perdi os passos na multidão
Senhor mereço teu perdão
Construí uma história banal
Perdeu-se sob um vendaval
Na sabedoria das evidências
Fugi, sem asas, resistências
***
Sonia Nogueira *sogueira
-Eu Poesia Contos e Crônicas
-No Reino de Sininho, Infantil
-Livro Técnico