domingo, dezembro 08, 2019

*TROVAS NATALINAS




*Trovas Natalinas

Mais um ano está findando
a vida correu apressada
a cidade aflita olhando 
esperança iluminada

Jesus menino no berço
quieto olhando o passado
dois mil anos não esqueço
o momento ali aclamado

a mãe, registra a história
humilde, a palha quentinha
vida e sagrada vitória
animais vigia a santinha

por fim o menino lembra
ei, hoje é meu aniversario
não fuja desta contenda
de luta, luzes, calvário

renovemos a esperança
no perdão dos teus pecados
criem uma nova aliança
dei-te na terra os espaços

unindo em fraternidade
amigos país e irmãos
honra a família, a bondade
cantemos, demos as mãos.

Sonia Nogueira

Recitei na comemoração Natalina da
 UBT, União Brasileira de Trovadores


*DIA DO VOLUNTÁRIO



Poema sobre o Dia do Voluntario na Sociedade 
de Assistência aos cegos


*Dia do Voluntário 
05 de dezembro

Que hora de encanto é essa
Em saudar os voluntários aqui
Ofertar um sorriso e sem presa
Abraçar o projeto no porvir

Esperanças nascem nos dias
Ao receber em farta comunhão
A grata tarefa que nos guia
Em ajudar nosso distinto irmão

Quero externar sincero pensar
Por essa instituição benfeitora
Na labuta diária, ao projetar
Suas ideias e força construtora

Em cada devir um tijolinho
Que eleva eficiência nesse SAC
Passos vão seguindo mansinho
Pela condução, firmeza e lacre

Muitos trabalham por essa família
Luzirene ordena a gravação
Citar nomes é tarefa em maestria
Para Andreia com raça e devoção

Mais um ano essa casa consagrada
Pelas mãos e mentes que os guiam
Educadores desprendem a jornada
Na direção Lizélia, os conduzem

Feliz dia a todos os voluntários

Sonia Nogueira




domingo, novembro 03, 2019

*AVENTURA DA VIDA




A Ventura da Vida 

Era o paraíso seu canto escuro,
O liquido vermelho ali fluía,
O corpo vergava na tez, obscuro,
Labirinto sem portas, só poesia.

O canto é suave, ó águas tranquilas!
A música tocando noite e dia
Um tique taque rosna cachoeiras,
E no embalo da vida a melodia.

No chão o fluído avisa sua chegada,
O olhar embaça, a mente confabula,
Oh, miragem, não sei, qual a cilada?

Impacto e emoção, que luz tardia!
O véu da escuridão rasga e rotula,
O grito vence a vida que inicia.

Sonia Nogueira

sábado, julho 13, 2019

*O QUE NADA CUSTA


 


O que Nada Custa 


A luz que se recolhe sonolenta,
O equilíbrio do tempo pernoitando,
Alvorada, o silêncio sem tormenta,
Som que sai livre do eco solfejando.

O bando de andorinhas revoando,
O despertar do sono num sorriso,
O sonho na penumbra professando,
Se ainda existe Céu ou paraíso.

O abraço que oferta noutro abraço,
A lágrima derramada, a saudade,
Ombro que colhe, abriga no antebraço.

Nada custa o valor do teu sorriso,
As palavras  que em deleite e amizade,
Leio-te sob o olhar calmo, conciso.

Sonia Nogueira

Do Livro- Nas Entrelinhas
Sonetos meus



quinta-feira, julho 04, 2019

*O INFINITO


No livro: Silêncio que Fala 
tela minha

 O Infinito


O grito ecoou na hora primeira
Surgiu a vida parecendo infinito
Sabendo da finitude, ira obreira
Tremi vendo da natureza o rito.

Infinito é o sonhar na esperança
Parecendo magia contra o tempo,
Perpetuando o gene como herança
Espécime vorace em contratempo.

Deitei na imensidão, contei estrelas,
Tantas parecendo pingo em chuva,
Não sei se infinitas, porém singelas,
A mente desfigurada ficou turva.

O amor tema imortal, creio, restrito,
Ovação dos amores nasce e perece,
Rápido como gemido de tão finito
Fenece, renasce perdoa como prece.

Eu vi no infinito teu culto olhar
Em tanta profundidade me perdi,
Espelho transbordante ao mirar
Deus, que grandioso, nunca esqueci.

Classificada nas três primeiras colocadas
No Concurso Poesias Encantadas, 2010, Mogi
 Guaçu SP.

Honra ao mérito
Academia Machadense de Letras RJ


terça-feira, março 26, 2019

*SILÊNCIO UE FALA


Dia Internacional da Poesia

*Silêncio que Fala ,

Todo silêncio ao coração contrito
Olhei no teu olhar sem emoção
Entrei em tua alma feito furacão
Vasculhei teu céu não vi o grito.

Não vi teu grito, mas vi penumbra,
Solidão sem palavra, sem testemunha,
Corroendo o tempo, fazendo grunha,
Abrindo valas como canto em rumba.

Este silêncio embotando a alma
Faz moradia, me consome fria,
Quisera um naco da cronologia
Pra burlar o tempo ofertar a palma.

Pudera ser a luz que rompe treva
Alumiar o templo, chegar a ti,
Nas palavras escrever que te vi
Sem o invólucro erguendo a leva.

Na face contrita teu olhar amante
Qual um telão rijo, emoldurado,
Nenhum sorriso eu vejo abortado
Só o silêncio envolve cada instante.

terça-feira, janeiro 01, 2019

*ESTAMOS AQUI 2019



*Estamos Aqui 2019 

Esperando mudanças nesta hora
Quando os olhos se voltam aqui
No presente, e venha sem desforra
Do passado instigando o porvir

Que teima em não ser grande luz
Aninha em suas asas, só parceiros
Despreza noutros tantos uma cruz
Árdua para lutar esses guerreiros

Que a miopia, dois mil e dezenove,
Deixe a carcaça crosta rotineira,
Milenar, cavando sucos e chove
Abundância aos picos em asneira.

Abra suas asas aos famintos ali
Amenize a dor do irmão á sorte
Na mesa o pão com a falta do sorrir
Da educação seja guia e consorte

Há, dois mil e dezenove és número
Mas és tempo desatinado ao poder
És rédea, força, cédula, és consumo
E mais ainda tens a força do querer.

Esperamos a cada virada, sorriso
Confiança na mesma espécie, bem
Braços abertos em tempo preciso
Aplauso sincero a cada ano que vem.

Feliz 2019 com o coração liberto
De mãos dadas e o olhar desperto.