*Olhos Infantis
Ao
ver-te assim tão triste e solitária,
de
olhar sombrio inda que haja sol,
vi
na tua imagem descalça, sem sandália,
buscando
a luz ofusca de um farol.
A
tristeza rondava cabisbaixa
na
hora que a luz do sol dormia,
teus
olhos castanhos em tom de queixa,
rezava
com o ângelus a Ave Maria.
Pobre
criança que veio sem pedir
será
da vida musa sem orquestra,
e
da agonia silêncio que liberta.
O
mudo é bom, mas cria com maldade,
alerta
na defesa e guarda a lealdade,
nos
olhos infantis mira o porvir.
Sonia Nogueira
|
domingo, fevereiro 19, 2017
*0LHOS INFANTIS
Assinar:
Postagens (Atom)