Alô, 2011
O sol amanheceu olhando o dia
Colhendo em cada olhar a emoção
Mirei, pensei que a felicidade irradia
Plantando sonhos, regando o coração,
De amor, perdidos em vãos minutos
Correndo, atropelando dias, horas
Tempo perdido, atônito, e segundos
Cortando a esperança o mal aflora.
A rua está deserta tudo é silêncio
O pensamento pousa nas lembranças
E vi que o tempo corre nos milênios
Quiçá, num ano cheque em fianças.
Roguei aos Céus por proteção diária
O mundo está em crise, a mão dispara
Os homens não entendem a culinária
A fórmula da paz, a mão que ampara.
Pudesse eu domar a rebelde criação
Faria em cada lar um sólido abraço
No mundo um só discurso de união
Amor e fraternidade no mesmo laço.
Um ano onde o bem vencesse o mal,
As portas fossem abertas ao irmão
Caíssem os muros e a bênção Divinal
Fizesse do amor pacote de afeição.
Sonia Nogueira