sexta-feira, maio 25, 2007

* VORAGNES DO PECADO*


**Voragens do Pecado**
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Não tocarás no fruto proibido
E terás o bem ou mal como pecado
Expulso deste paraíso é teu legado
Pela desobediência és castigado
*
Do suor do teu rosto assim será
O trabalho como sustento constante
Maldita será e terra por tua obra
E ao pó voltarás sob teu pranto
*
Pela serpente seduzida oh! Mulher
Multiplicarei os trabalhos dos teus partos
Ambos viverão em liberdade e julgo
Mãe dos viventes levará teu único fardo.
*
Pecado que suborna a humanidade
Espreita cada olhar, cada desdize.
Infecta quem dele abre os braços
Conflitos entre bem ou mal persiste
*
No abismo de certezas e maldades
Engana com artimanhas cada passo
Oh! Pecado que tanto és tentado
Perdoa este teu servo neste espaço
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Sogueira

*SONHOS DE AMOR*


**Sonhos de Amor**
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Sonhos tão pungentes me enlouquecem
Num redemoinho em densas disparadas
Cavalgando a passos galopantes
Pra alcançar tua mensagem enviada
*
As estrelas que iluminam a amplidão
Cintila por ver tanto amor oferecido
Inúmeras neste imenso infinito
Soltando risos ao poeta tão querido
*
Nossos laços de amor assim surgido
Num emaranhado de palavras e moções
Caminham de mãos dadas em ilusões
*
O amor continua simples, fortemente.
Criando o cada dia mais veemente
Dar sem restrições amor plangente
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Eu quero o teu amor em devaneios,
Na noite agalopada, mil monções.
Tomada por delírios e emoções,
Já sem meias palavras ou rodeios.
*
Numa explosão fantástica; os anseios,
Invadem sem limite, aos borbotões,
Refazem dia a dia as ilusões
Tocando fortemente bocas, seios...
*
Um mágico caminho se desvenda,
Em todo bom pedido que se atenda
Quem vive insano amor, sorte bendita.
*
No emaranhado, soltos os cabelos,
Desejos se misturam, são novelos
Desta vontade plácida, infinita.
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SOGUEIRA
Marcos Loures

*ACONCHEGOS DO AMOR*


**Aconchegos do Amor **
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Momentos que invadem a alma
Na busca do alimento que sacia
O corpo vibra sempre em alforria
Libertando o amor com maestria
*
E navega rumo ao desconhecido
Sem saber que a aventura percorrida
Sufoca as esperanças desgarradas
Ou nutre de amor todo pecado
*
E nasce o amor em longo prazo
Pensamentos unidos e bem firmados
Num elo de enlevo desfrutado
*
Vivendo qual bandeira desfraldada
Voando, respirando ao som do fado
Corpos e mentes unos num só ato
***
Sogueira

* O AMOR ESTAR NO AR*


** O Amor Está no Ar
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O amor está em todo lugar
Na canção de uma melodia
No teu jeito meigo de olhar
No silêncio ao me fitar
*
Nas ondas que o mar balança
Mostrando ritmo e compasso
Quando o coração badala
Desejando um grande enlace
*
Nas noites enluaradas
Nos corpos unidos deitados
Contando as estrelas do Céu
Com teu sussurro ao lado
*
Nos passeios de mãos dadas
No vento soprando os cabelos
No regozijo ao tocar-se
No gozo de um desvelo
*
No silêncio da madrugada
No aconchego do beijo
Na confiança esperada
Na porta aberta e chegada
*
Numa rosa cedo ofertada
Com perfume de saudade
Na ânsia incontida esperada
Pra conquista da amizade
*
Quando o pensamento vagueia
As mãos trêmulas abraçam
As palavras titubeiam
O tempo perde o espaço
*
O amor está sempre no ar
Quando os corações se completam
Os sentimentos comungam
Do mesmo respeito e afeto
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Sogueira

quarta-feira, maio 09, 2007

**A MÃE DAS MÃES**

**A Mãe das Mães**
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Bendita sois vós
Entre as mulheres em igual
Por gerar dentro do seio
Jesus filho universal
Mistério pros imortais

Mãe jovem e submissa
Aceitou destino incerto
Viveu humilde, resignada.
Pelo esposo abandonada
Por um sonho, perdoada.

Minha protetora e guia
Exemplo de mulher abnegada
Elevo as preces aos céus
Ensina-me a ser feliz
Cobre-me com vosso véu

Quando as forças decaírem
A resistência fraquejar
A certeza fenecer
O caminho encurtar
A mente se desviar
O pecado me sondar
Segura na minha mão
Envolve-me com vosso manto
Guia os passos meus
Ao caminho que é Deus
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Sogueira

** SIM EU AMO VOCÊ**

*Dueto*
**Sim, Eu Amo Você**
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Surjo na agonia do teu ser
Para dar vida as tuas belas ilusões
Embalar-te numa rede sertaneja
Acariciando tuas doces recordações

A fome que sacia tua boca
O veneno que a vida derramou
Apagará com a chuva benfazeja
E a fome saciará teu louco amor

Revivo o coração agonizante
Ressurgindo nesta aurora divinal
E o sangue voltara em tuas veias
Mais vivas que a aurora virginal

Nos olhos da ilusão que mostram luzes
Sinceras de esperança mais gentil.
Os medos esquecidos foram cruzes
O tempo da colheita enfim surgiu.

Na chuva tão macia deste amor
Que é tudo o que mais quero e faço caso,
Vontade de pegar e recompor
A vida que se fora num ocaso...

O coração ferrenho carpinteiro
Que faz uma alegria em cada mote.
Vibrando toda cor deste tinteiro,
Na vagareza eterna mantém pote.

Teu sangue errando a veia sem perdão,
Encontra bem feliz meu coração...
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SOGUEIRA
Marcos Loures