*Quando as Luzes Apagam*
*****
A cortina cai
O show termina
O palhaço se recolhe
O sorriso acaba
A platéia se retira
Os problemas retornam
O sentimento aviva
A cidade se agita
Fecha o sinal da esquina
O coração palpita
O delinqüente aproxima
O guarda apita
O desfecho é rotina
O pedestre desvia
A multidão transita
A criança observa
Desperta pra vida
Indaga da mãe
Por que tanta sina?
São coisas da vida
O homem é cruel
Na origem da vida
É o pior animal
Sem civilização
Sem estima
Aprenda a defesa
Creia em Deus
Continue o caminho
A cortina cai
O show termina
O palhaço se recolhe
O sorriso acaba
A platéia se retira
Os problemas retornam
O sentimento aviva
A cidade se agita
Fecha o sinal da esquina
O coração palpita
O delinqüente aproxima
O guarda apita
O desfecho é rotina
O pedestre desvia
A multidão transita
A criança observa
Desperta pra vida
Indaga da mãe
Por que tanta sina?
São coisas da vida
O homem é cruel
Na origem da vida
É o pior animal
Sem civilização
Sem estima
Aprenda a defesa
Creia em Deus
Continue o caminho
*****
SonaiNogueira *sogueira *
Por pura coincidência, ontem à tardinha, estava
fazendo este poema e as luzes do Dr. Valdo Pessoa ,
apagaram. Ele foi baleado por dois assaltantes, na
clínica a pouca distância da minha residência.
Era oftalmologista e Presidente do Instituto dos
Cegos em Fortaleza. Deus o tenha.
Por pura coincidência, ontem à tardinha, estava
fazendo este poema e as luzes do Dr. Valdo Pessoa ,
apagaram. Ele foi baleado por dois assaltantes, na
clínica a pouca distância da minha residência.
Era oftalmologista e Presidente do Instituto dos
Cegos em Fortaleza. Deus o tenha.
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