No livro: Silêncio que Fala
tela minha
tela minha
O Infinito
O
grito ecoou na hora primeira
Surgiu
a vida parecendo infinito
Sabendo
da finitude, ira obreira
Tremi
vendo da natureza o rito.
Infinito
é o sonhar na esperança
Parecendo
magia contra o tempo,
Perpetuando
o gene como herança
Espécime
vorace em contratempo.
Deitei
na imensidão, contei estrelas,
Tantas
parecendo pingo em chuva,
Não
sei se infinitas, porém singelas,
A
mente desfigurada ficou turva.
O
amor tema imortal, creio, restrito,
Ovação
dos amores nasce e perece,
Rápido
como gemido de tão finito
Fenece,
renasce perdoa como prece.
Eu
vi no infinito teu culto olhar
Em
tanta profundidade me perdi,
Espelho
transbordante ao mirar
Deus,
que grandioso, nunca esqueci.
Classificada
nas três primeiras colocadas
No
Concurso Poesias Encantadas, 2010, Mogi
Guaçu SP.
Honra
ao mérito
Academia
Machadense de Letras RJ
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