A Ventura da
Vida
Era o
paraíso seu canto escuro,
O liquido
vermelho ali fluía,
O corpo
vergava na tez, obscuro,
Labirinto
sem portas, só poesia.
O canto é
suave, ó águas tranquilas!
A música
tocando noite e dia
Um tique
taque rosna cachoeiras,
E no embalo
da vida a melodia.
No chão o
fluído avisa sua chegada,
O olhar
embaça, a mente confabula,
Oh, miragem,
não sei, qual a cilada?
Impacto e
emoção, que luz tardia!
O véu da
escuridão rasga e rotula,
O grito
vence a vida que inicia.
Sonia Nogueira
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