O Infinito
O grito ecoou na hora primeira
Surgiu a vida parecendo infinito
Sabendo da finitude ira obreira
Tremi vendo da natureza o rito
Infinito é o sonhar na esperança
Parecendo magia contra o tempo
Perpetuando o gene como herança
Espécime vorace em contratempo
Deitei na imensidão contei estrelas
Tantas parecendo pingo em chuva
Não sei se infinitas, porém singelas
A mente desfigurada ficou turva
O amor, tema imortal, creio infinito
Ovação dos amores nasce e fenece
Rápido como gemido de tão finito
Fenece, renasce perdoa como prece
Eu vi no infinito teu culto olhar
Em tanta profundidade me perdi
Espelho transbordante ao mirar
Deus, que infinito, nunca esqueci
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SoniaNogueira
Classificada nas três primeiras colocadas
No Concurso Poesias Encantadas, 2010,
Mogi Guaçu SP. Coordenador Luciano Becalete
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Texto de Sonia Nogueira, no jornal O povo
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2 comentários:
Os acontecimentos e sentimentos, sobre nos trazem os sobressaltos...
Belíssimo escrito...
Degustei maravilhosamente esses versos infinitos que brilham maravilhosamente no nosso livro , parabéns Sônia.
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